Nos últimos anos, a frota mundial de aeronaves comerciais cresceu entre de 4% e 5% em média a cada ano. Estes números não serão mantidos em 2002, em função dos ataques terroristas. As empresas aéreas estão cancelando maçicamente os pedidos, alongando os prazos para as entregas e encostando um número recorde de aviões. Mais de 2000 aeronaves comerciais já foram desativadas, algumas para sempre, desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Até 1º de setembro de 2001, a frota mundial era composta por 20.496 aviões, sendo que 860 novas unidades foram entregues nos 12 meses anteriores. No mesmo período (09/2000-09/2001) 510 aviões, sendo 330 jatos e 180 turbohélices foram aposentados definitivamente. Aeronaves como o Boeing 727, 737-200 e DC-9 devem ser definitivamente aposentados nos países de primeiro mundo, inundando o mercado de usados e reduzindo drasticamente os preços de revenda. Uma oportunidade que poderá ser utilizada pelas empresas aéreas do terceiro mundo para reequiparem suas frotas. Analisando a distribuição geográfica, as Américas contabilizam 52% da frota, a Europa tem 25,7%, a Asia, Oriente Médio e Oceania juntos somam 17,4% e a África conta com 4,8%. Encomendas firmes contabilizam 3,560 aeronaves (jatos e turbohélices de fabricação ocidental, excluindo-se tipos russos), divididas assim: Américas 59,5%, Europa 23,0%, Asia, Oriente Médio e Oceania 13,5% e Africa com 3,7%. Comparando-se a crise atual com a Guerra do Golfo de 1991, constata-se que naquele período as entregas e encomendas caíram 30%, levando cinco anos para retomar seus níveis anteriores. O cenário atual não parece nada animador para os fabricantes. Em relação à 1991, a liga dos grandes construtores alterou-se completamente. Notáveis são o crescimento da Airbus e da Embraer, e o desaparecimento de dois tradicionais fabricantes, Fokker e McDonnell Douglas. No total, comparando-se as aeronaves em operação, a Boeing lidera fácil com 10.595 aeronaves ou 51.7% do mercado, incluindo-se nesse total 2,593 aeronaves fabricadas pela McDonnell Douglas. A Airbus segue com 2,559 jatos (12,5%) e Bombardier com 1,339 (6,5%). Nossa Embraer faz bonito, ficando no quarto lugar com 945 aeronaves em operação (4,6%). Quanto à divisão de mercado em relação à novas encomendas, existe um empate técnico entre Boeing e Airbus, com 1,083 e 1,073 aeronaves encomendadas, respectivamente. A Boeing lidera nas Américas, Ásia, Oriente Médio, Oceania e África, mas perde feio na Europa. No mercado de jatos regionais, temos a Bombardier com 583, Embraer com 518, Fairchild Dornier com 174 e BAe Systems com 17 encomendas, num total de 1292 jatos regionais. A Embraer lidera na Europa, Ásia, Oriente Médio, Oceania e África, perdendo apenas nas Américas para a Bombardier. Quanto aos tipos mais utilizados, o 737 continua imbatível: os modelos 300, 400 e 500 (a segunda geração) contabillizam 1,952 aeronaves em operação. O segundo colocado é a família A320, com 1,541 aeronaves, seguida pelo Boeing MD-80 com 1,149. Porém, se somarmos todos os modelos de 737, (do 100 ao 900) chegamos à impressionantes 3622 aviões, ou 17,6% de toda a frota mundial. No mercado de alta capacidade, o 747 reina soberano, com 1027 unidades em operação, versus 188 MD-11 e 193 Airbus A340. Para sua informação, os arquivos do jetsite contabilizam mais de 12.600 aeronaves comerciais fotografadas, ou 60% da frota mundial, isso sem falar nas aeronaves militares. Poucos sites e publicações em todo o mundo possuem uma cobertura tão ampla. Veja os gráficos e tabelas.Fonte: CASE Database. |
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sábado, 13 de novembro de 2010
Frota mundial: dados e estatísticas
O Jatão Rosa: Femama, Embraer e Azul juntas por causa nobre
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a Embraer e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - FEMAMA se uniram para uma campanha de prevenção ao câncer de mama. O objetivo é aumentar a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce para ampliar as chances de cura da doença. Para simbolizar esta iniciativa, um jato EMBRAER 195 da Azul foi pintado de rosa, cor que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama. O jato será operado por uma tripulação composta exclusivamente por mulheres, que utilizarão uniformes também na cor rosa. O lançamento da campanha coincide com o Outubro Rosa, movimento mundial de mobilização contra o câncer de mama. "O câncer de mama é um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Por isso, criamos esta ação conjunta com a Embraer e a FEMAMA. A Azul está totalmente comprometida com esta nobre causa", disse Gianfranco Beting, Diretor de Comunicação e Marca da Azul. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano 12 mil mulheres morrem em decorrência do câncer de mama no Brasil. Ou seja, 33 mulheres perdem a vida por dia no país. "Uma alternativa está no diagnóstico precoce, e é isso que queremos incentivar com a nossa nova aeronave. Em breve, ela fará aparições especiais para promover a luta pela prevenção ao câncer de mama em todos os aeroportos que servimos", complementou Beting. O avião nas cores da campanha de prevenção ao câncer de mama foi entregue hoje na sede da Embraer em São José dos Campos, cidade que em breve será mais um destino da Azul. O novo jato é o 23o da frota da Azul, e voará para os 23 destinos atualmente atendidos pela companhia aérea. "Admiramos o sério trabalho realizado pela FEMAMA e é uma grande satisfação participar de uma campanha tão importante como a prevenção do câncer de mama no Brasil", afirmou Paulo César de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. "Nosso bem-sucedido relacionamento com a Azul vai muito além do compromisso de entregar e apoiar a operação de jatos novos e modernos. Estamos convictos que ações como esta são necessárias e demonstram a nossa responsabilidade social." "A parceria entre a FEMAMA, a Azul e a Embraer é de extrema importância para as ações de conscientização sobre a causa do câncer de mama que ocorrem há três anos no Brasil, o Outubro Rosa. O mote da campanha este ano está focado na necessidade de se investir na saúde das mulheres em todos os âmbitos possíveis: políticas públicas, setor privado e, claro, o cuidado da mulher com ela mesma. A FEMAMA, a Azul e a Embraer estão fazendo a parte delas para contribuir com este investimento", afirmou Dra. Maira Caleffi, Presidente da FEMAMA. Seguem mais fotos do Rosão! | |
conheça a historia da tam
Em 1971 nascia a TAM - Taxi Aéreo Marília, iniciativa conjunta de um grupo de pilotos e dirigida por Orlando Ometto. Dificuldades operacionais e a própria inexperiência de Ometto com aviação levaram-no à convidar para dirigir a empresa um velho conhecido e colaborador, que desde 1971 vinha operando seu próprio taxi-aéreo. Assim, Rolim Adolfo Amaro tornou-se sócio da TAM. Sem dinheiro para comprar a parte dos sócios, Rolim confidenciou a um amigo que deixaria de pagar o seguro das aeronaves da companhia e, com essa economia, em dois anos compraria a parte de Ometto. Desaconselhado, decidiu renovar as apólices. No dia seguinte, um dos Learjet da empresa varou a pista do Santos Dumont e foi parar na Baía da Guanabara. A seguradora pagou 1.8 milhões de dólares, o suficiente para a compra da totalidade das ações da TAM. Sorte ou não, este foi um dos muitos episódios fascinantes que fazem a história da pequena empresa que, em 25 anos, dominou os céus do Brasil com seu estilo de voar. Em novembro de 1975, o Governo Federal criou o Sistema Integrado de Transporte Aéreo Brasileiro (SITAR) para desenvolver a aviação de terceiro nível. Cinco regiões foram delimitadas no mapa, ficando cada uma delas sob responsabilidade de uma empresa regional. À TAM coube voar no interior de São Paulo, norte do Paraná e sul do Mato Grosso. Assim, em julho de 1976 foi criada a TAM - Transportes Aéreos Regionais, com 1/3 de participação da VASP, que pagou sua parte com 6 aviões Bandeirante e instalações aeroportuárias no interior de São Paulo. Em janeiro de 1980, a empresa trouxe o primeiro de sete Fokker F-27, a ferramenta usada para aumentar sua participação no mercado regional. Com o Fokker, Rolim começou a operar os VDC, Vôos Diretos ao Centro, que operavam em aeroportos centrais (Congonhas, Pampulha, Santos Dumont) com tarifas classe "B", em média 30% mais caras que as domésticas. Foi um sucesso. As empresas "nacionais", Vasp e Transbrasil, ficaram chupando o dedo e vendo seu tráfego migrar para a comodidade que somente esses aeroportos poderiam oferecer. A Varig, dona da Rio Sul, dava de ombros com essa perda de tráfego. No início da década de 90, a TAM resolveu apostar alto: introduziu nos vôos VDC o Fokker 100 e transformou o avião numa máquina de fazer dinheiro. Em 10 anos, acabou trazendo mais 55 aviões do tipo. Rolim exigia e conseguia que sua empresa se diferenciasse da sonolenta concorrência através da excelência em seus serviços, logo tornando-se a favorita do público. Em 1986, foi a primeira e única empresa aérea latino-americana eleita "Regional Airline of The Year" pela revista Air Transport World. Em 1998, foi escolhida pela revista Exame "Empresa do Ano". Esse sucesso encorajou ainda mais Rolim e seus funcionários. Ao final do ano, a empresa entrou no mercado internacional e, quebrando décadas de monopólio da Boeing no mercado brasileiro, encomendou junto à Airbus 5 A330-200 e 60 aeronaves da família A320. Os novos vôos internacionais foram um sucesso. Inicialmente para Miami, depois para Paris, Buenos Aires, Montevidéu, Frankfurt e Zürich. Isso sem falar nos serviços na América do Sul operados por sua subsidiária paraguaia, a TAM Mercosul. Quando a empresa ainda comemorava a conquista do primeiro lugar no ranking doméstico, o comandante Rolim embarcou num R44 de sua propriedade. O helicóptero caiu matando Rolim e enlutando não só a companhia como toda o país. (veja matéria na seção "gente de aviação"). Para dirigir a TAM, foi escolhido Daniel Martin. A alta do dólar fez com que os vôos internacionais fossem cancelados, à exceção de Miami, Paris e Buenos Aires. Pior, além da crise setorial, a TAM sofreu com a repercussão negativa gerada em torno dos acidentes sofridos com seus Fokker 100. A empresa reagiu e acelerou o ritmo de entregas de novos Airbus. Hoje a companhia celebra 49 aeronaves de cada família, a maior frota de jatos em toda a América Latina. Em 2003 anunciou um acordo com a Varig para operação de vôos code-share, o que seria o primeiro passo para uma eventual fusão. Claro que não poderia dar certo: em maio de 2005, os vôos em code-share foram cancelados e a idéia abortada. Mas aí, a TAM já estava consolidada no primeiro lugar, com quase 40% do mercado doméstico. Ao final de 2005, inaugurou vôos diários para New York e ganhou a concessão para seu novo destino internacional: Londres. Em meados de 2006, torna-se a maior empresa aérea do Brasil: supera a Varig na soma das malhas doméstica e internacional. Somente no setor doméstico, a companhia ultrapassa 50% de participação. A TAM fechou o último mês de dezembro com 49,1% de market share. A companhia voa para 48 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 74 destinos diferentes do território nacional. O market share internacional da TAM entre as companhias aéreas brasileiras foi de 60,6% em dezembro de 2006. As operações para o exterior abrangem vôos diretos para seguintes destinos: Nova York, Miami, Paris, Milão, Londres, Caracas, Buenos Aires, Montevidéu, Santiago, Frankfurt desde 30 de novembro de 2007. Com a TAM Mercosur, vai a outros cinco destinos: Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba (Bolívia). A companhia oferece ainda uma freqüência diária para Lima, no Peru, operada em code-share com a TACA. No dia 17/07/2007, aconteceu o pior desastre aéreo da história da aviação brasileira. O vôo TAM 3054 entre Porto Alegre e São Paulo acidentou-se após sair da pista em Congonhas. O Airbus A320 chocou-se com um prédio da própria TAM, matando seus 187 ocupantes e mais 12 pessoas em terra. O acidente enlutou o país e colocou em cheque as operações regulares no mais movimentado aeroporto do Brasil. Em dezembro de 2007, o comandante David Barioni Neto foi escolhido para substituir Marco Bologna na presidência da empresa. O comandante logo imprimiu sua marca, orientando a empresa em uma direçnao mais focada na retomada da qualidade de serviços. Os dividendos logo se mostraram: a companhia bate sucessivos recordes de participação de mercado, ocupação, penetração em segmentos distintos e satisfação de clientes. Exatamente como o Comandante Rolim um dia sonhou. | fonte:jetsite |
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Cessna lança nova versão do jato executivo Citation
A fabricante americana de aviões Cessna anunciou o lançamento do seu mais novo modelo denominado Citation Ten, que deve ser entregue ao mercado no terceiro trimestre de 2013. Desenvolvido a partir do modelo Citation X, o novo aparelho já vem com winglets instalados de fábrica, o que permite uma grande evolução em termos de velocidade, alcance, razão de subida e economia de combustível. Além disso, com uma fuselagem maior, traz um interior mais amplo, redesenhado e equipado com os mais modernos sistemas de comunicação. O novo modelo será capaz de decolar com mais carga e voar sem reabastecimento por uma distância maior. Outro destaque da nova aeronave é o seu conforto interno, onde cada um dos oito assentos vem equipado com painel de controle baseado numa tela sensível ao toque e totalmente integrado ao design da cabine. Interligado por fibra ótica, o sistema permite que cada passageiro regule a iluminação e a temperatura interna, as cortinas das janelas e tenha acesso a uma central de entretenimento. A empresa á representada no Brasil pela TAM Aviação Executiva. 10/11/10
Transporte aéreo acumula alta em outubro
A demanda por transporte aéreo acumula de janeiro a outubro deste ano, 25% de crescimento no mercado doméstico e 21,3% no segmento internacional, considerando apenas as rotas operadas por companhias brasileiras em comparação ao mesmo período do ano passado. Em outubro de 2010, a demanda doméstica foi 16,8% superior à do mesmo mês de 2009. O Grupo TAM manteve a liderança no período, com 42,83% do mercado doméstico, seguido pela Gol/Varig, com 39,15%. A Azul é a terceira colocada, com 6,73% do mercado doméstico seguida pela Webjet (5,60%), Avianca (2,52%) e TRIP (2,25%). A ocupação nos voos domésticos teve pequena variação, de 72,02% em outubro de 2009 para 71,38% em outubro deste ano. No segmento internacional operado pelas empresas brasileiras, a ocupação em outubro chegou a 82,79%. O Grupo TAM registrou 21,02% de crescimento de demanda internacional e chegou a 87,12% de participação de mercado. Já a Gol/Varig, obteve demanda 61,24% maior do que em outubro de 2009 e sua participação no segmento internacional é de 12,84%. Foto: Marcelo Fouquet de Biasi 11/11/10
TAM registra recorde de ocupação nos voos internacionais
A companhia aérea TAM registrou recorde histórico na taxa de ocupação de seus voos internacionais, que atingiu 84,7% em outubro, superando em 6,5 pontos percentuais o índice alcançado no mesmo mês de 2009. A demanda de brasileiros para o exterior continua aquecida, estimulada pela valorização do real frente ao dólar e ao euro. No sentido inverso, a procura de estrangeiros por destinos no Brasil também continua forte, impulsionada pela recuperação da economia mundial. No segmento de linhas internacionais operadas por empresas aéreas brasileiras, a TAM manteve-se na liderança e alcançou market share de 87,1% em outubro, com crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação a setembro e inferior em 2,9 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2009. Foto: Paulo Berger 12/11/10 |
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